Praia dos Bichos

Praia dos Bichos

sexta-feira, 4 de março de 2011

Algumas Imagens de Procedimentos realizados na Clínica Veterinária Praia dos Bichos


Tumor de pênis


Tumor de pênis após cirurgia reconstrutiva






Urólito



Múltiplos Urólitos










Doença Periodontal (Antes e Depois da Tartarectomia)



















Cão que atacou ouriço e se deu mal !!!








quinta-feira, 3 de março de 2011

Os Parasitas Externos


- “Mas vale prevenir do que remediar”. Neste artigo vamos descrever algumas particularidades dos parasitas externos que podem afetar nosso cão e como devemos enfrentá-los.

Texto: Marisol Postolés

A pele dos animais esta exposta a muitos parasitas externos. Cada tipo de parasita exerce um efeito particular sobre a pele atacada. Esse efeito pode ser mais leve, através de uma simples picada, como uma picada de um mosquito; outras mais graves, como quando estamos frente a uma sarna que há prurido intenso e muitas lesões dermatológicas.

Estes parasitas que afetam e atuam sobre a pele de nossos animais são ectoparasitas e em alguns casos podem chegar a ser os transmissores de outros agentes patogênicos ao atuar como hospedeiros intermediários. Nesses casos, o quadro ainda é muito mais grave, já que além de causar seus efeitos, o agente transmitido exercerá seus efeitos internos sobre o animal atacado (ataca os dois lados de uma vez).

Dentre os ectoparasitas que podem afetar os nossos animais de companhia, podemos observar tipos distintos: em primeiro lugar, existem uns ectoparasitas que vivem sobre a pele do animal alimentando-se de seus detritos e exudatos da própria pele (como os piolhos picadores); também tem os que vivem sobre a pele mas de vez em quando tem que penetrar para se alimentar do sangue e dos líquidos tissulares (como as pulgas e carrapatos); por últimos temos os ectoparasitas que vivem dentro da própria pele, pelo menos durante um período de seu ciclo biológico, ocasionando efeitos cutâneos mais graves (é o típico caso das sarnas).

Além das conseqüências da presença do parasita sobre a pele de nossos animais, nós podemos encontrar diferentes graus de reações do organismo frente a eles. Em alguns casos aparecerá somente uma ligeira inflamação no local e um leve prurido, em outros em que o animal arrancará a pele com mordidas pelo intenso prurido ocasionado pelo parasita e suas toxinas.

Nesse artigo vamos ver alguns dos parasitas que podemos encontrar mais freqüentemente em nossos cães. Bem como, comentaremos algumas medidas preventivas que devemos tomar frente a eles para manter os nossos cães limpos e saudáveis. Assim conseguiremos que nossa relação de convivência diária não seja perturbada por esses bichos tão inconvenientes.

Parasitas cutâneos mais freqüentes

Helmintos:

• larvas de Ancylostoma (Bicho Geográfico): Essas larvas causam uma lesão muito característica na pele dos humanos, a chamada Larva Migrans ou Bicho Geográfico. Devemos saber que nos cães não há lesões tão importantes como em nós. Esse tipo de larva se encontra sobre as plantas e no solo de terrenos e parques de climas frios. Penetram na pele dos cães em áreas do corpo que estão mais em contato com o solo. Ingressam na pele, atravessando a epiderme e lesando a derme que oferece pouca resistência a sua entrada. Os sinais clínicos são pápulas vermelhas por toda a área do corpo que teve contato com o solo; após ocorre eritema (a pele está avermelhada) uniforme com o espessamento da pele que leva a perda de pelos na área afetada (alopecia). Uma das áreas que mais são afetadas são as patas dianteiras e traseiras, no peito (região do esterno), abdômen ventral, púbis e prepúcio. A pele dos cotovelos, tarsos e proeminências ósseas podem demonstrar lesões mais obvias devido ao espessamento natural da área. Os espaços interdigitais podem estar eritematosos e as patas inchadas, ocasionando dor e temperatura elevada. As almofadas (coxins) podem tornar-se sensível, em toda sua margem, podendo rachar com facilidade e levar a desprender-se da derme. O conjunto de lesões leva a uma inflamação crônica que provoca o crescimento rápido das unhas, as quais apresentarão um aspecto deformado e podem se romper com facilidade devido a sua grande debilidade. Em casos mais graves, podemos ver quadros de artrites nas articulações interfalângicas. Há prurido, porém é leve. O diagnostico se baseia na observação dos sinais clínicos, em exames de fezes onde pode se encontra os ovos, e o histórico de onde o animal habita, como terrenos úmidos, frios e mal saneados.

Pelodera strongyloides: Suas larvas ocasionam nos cães uma inflamação pruriginosa no local. Se associa a condições de mau higiene em terrenos úmidos e com material orgânico em decomposição. É confirmada a presença destas larvas através de raspados de pele. O quadro clinico mais comum é ver a pele afetada nos locais onde se tem maior contato com o solo (patas, abdômen, peito e zona perineal). A pele fica eritematosa e alopécica (perda de pelo), há prurido intenso e surgem pápulas e crostas. É comum ocorrer uma infecção bacteriana secundária, devido ao estado do animal. O tratamento é baseado na higienização do local onde estão os animais e também o tratamento das áreas afetadas com banhos e produtos antiparasitários adequados.

Dirofilaria immitis (verme do coração): Transmitido através da picada de um mosquito que ingeriu anteriormente microfilárias de um animal infestado. É causador de alterações cardíacas como hipertensão pulmonar, pois se alojam nas artérias pulmonares onde causam lesões reativas com sua presença. Na medida que aumenta o número de vermes, eles podem lesionar o coração e produzir quadros clínicos com fibroses, pneumonias, embolias e infartos, com sobrecarga do coração direito e a patologia associada. É uma enfermidade grave que vale a pena tentar prevenir que o animal se infecte, já que o tratamento, em infestações maciças, é perigoso para a vida do animal.

Artrópodes:

• Carrapatos: Trata-se de parasitas hematófagos obrigatórios (que se alimentam exclusivamente de sangue), acometendo todos os mamíferos e pássaros. Sua vida é longa e são muito resistentes. Os carrapatos passam por 4 fases ao longo de sua vida: ovo, larva, ninfa e adulto, graças as mudanças que sofrem. Existem carrapatos que passam todas as fases no mesmo hospedeiro e há outros que devem fazê-lo em diferentes hospedeiros (2 ou 3). Alem de serem parasitas asquerosos e repuguinantes, seu perigo principal é podem transmitir enfermidades de um animal a outro. Os carrapatos são encontrados nas plantas e gramados e quando percebem uma mudança de temperatura pela passagem de um possível hospedeiro grudam-se a ele. Uma vez que estão sobre o hospedeiro perfuram sua pele e cravam seu hipostoma (poderíamos dizer sua boca), e liberam substâncias que facilitam a extração do sangue que irão se alimentar. A maior parte da ingestão de sangue é feito pelas fêmeas (uma única fêmea pode ingerir 2 mls de sangue e quando estão repletas, podem alcançar 200 vezes seu tamanho inicial). Os carrapatos causam reações no hospedeiro afetado, como agravamento de quadros anêmicos, debilidade, reação inflamatória local no lugar onde está preso, reações alérgicas e, inclusive, infecções secundárias por contaminações de outros microorganismos. Existem casos em que podem provocar uma paralisia ascendente como conseqüência de suas toxinas. E sem duvida, o mais grave que podemos encontrar é a transmissão de agentes patógenos como vírus, bactérias, ricketsias, babesias, filarias, etc.. Se o cão está muito infestado por carrapatos, devemos levá-lo ao veterinário para ser feito um banho especifico e eliminado todos os existentes. Ele indicará também um produto próprio para limpar o ambiente onde o animal vive, eliminando novos focos de contaminação. Além disso, devemos administrar algum produto preventivo, tipo colares ou pipetas ou os dois.

• Ácaros-demodex e sarcoptes (sarnas): A sarna demodécia, também chamada sarna negra, é causada pela presença de um numero maior do que o normal, do ácaro chamado Demodex canis, e provoca uma reação inflamatória na pele afetada. Este ácaro está presente na fauna normal da pele do cão, mas em pequenas quantidades. Quando seu número se multiplica ocorrem os sinais patológicos, o que se deve a problemas genéticos ou imunológicos. Este parasita vive todo seu ciclo biológico dentro da pele e se alimenta das células, do sebo e dos restos epidérmicos, por isso seu diagnóstico se baseará em raspados cutâneos. Na demodécica localizada observam-se pequenas áreas alopécicas pruriginosas, descamativas e eritematosas, principalmente na cabeça e nas patas anteriores. Seu curso é benigno e pode haver regressão por si só. Nos casos generalizados, são afetadas extensas áreas da pele, mas especialmente na cabeça e nas patas. Quando ocorre em cães adultos, muitas vezes está relacionada a animais que apresentam alguma enfermidade.

A sarna sarcóptica é um processo dermatológico contagioso com muito prurido causado pelo Sarcoptes scabiei, que tem um padrão de distribuição muito típico: afeta a área ventral do abdômen, tórax e extremidades, tendo as orelhas e cotovelos como lugares prediletos pelo ácaro. O quadro se estende rapidamente pelo corpo do animal, e as lesões observadas são áreas alopécicas com erupções papulocostrosas, avermelhas e pruriginosas, resultando em infecções secundárias por todas as lesões. O prurido é muito mais intenso em ambientes quentes. A maioria dos pacientes apresenta afecções nos gânglios. Seu diagnóstico também se basea nos raspados de pele, porem nestes casos devem ser profundos e múltiplos. Seu tratamento deve iniciar-se o quanto antes possível com banhos a base de produtos antiseborreicos para eliminar as crostas e debris, e seguir com um produto acaricida. Em alguns casos, pode-se administrar corticóides para reduzir a coceira e deter a auto-mutilação.

Este é só um breve relato sobre alguns parasitos; na realidade, existem muitos outros que podem afetar nossos cães. A idéia básica de tudo isso é que devemos proteger os nossos cães de possíveis intrusos da forma sensata como os laboratórios nos oferecem e com supervisão de nosso veterinário de confiança. Ele é quem está acostumado a combater esses problemas e tem informações atualizadas para isso. Evite pedir informações ou mesmo orientar seu “vizinho”, pois o que pode funcionar para um cão pode maléfico para outros. Exemplo: a ivermectina muito utilizada em cães pode ser fatal em raças como Collie, Border Collie, dentre outras. Deixe para quem realmente entende do assunto os assessorarem e informarem.

Fonte: Revista Todo Perros n.173

Traduzido e Adaptado por Luma Meinerz.

Hipertensão Animal


Nos animais pressão alta costuma ser um sintoma de outras doenças. Medição constante é fundamental. Os bichos, assim como os homens, também podem apresentar pressão alta. Nos animais, esta alteração raramente apresenta uma doença isolada. Em geral, esta associada a outras disfunções, como diabetes, cardiopatias, obesidade ou insuficiência renal. Apenas em gatos muito idosos o quadro de hipertensão primária – aquela que não esta relacionada a outros males – é uma situação comum.

Identificar a hipertensão só por meios de sinais clínicos, visíveis, é uma tarefa difícil para os proprietários. “o problema é que o dono muitas vezes não sabe o que o bicho tem. Mesmo nos humanos os sintomas são sutis, vão de uma dor de cabeça discreta à taquicardia. Os animais até podem sentir esses coisas também, mas não tem como avisar.”, explica o veterinário Marcelo Quinzani, do Hospital veterinário Pet Care.

Segundo Quinzani, alterações de pressão não são raras no mundo animal. “Como ela está associada a várias doenças, a incidência é muito alta”, diz. Nos casos mais graves, a hipertensão pode levar a cegueira súbita. Gengivas e olhos muito avermelhados podem ser sinais do problema, mas medir a pressão do bicho ainda é a forma mais segura de traçar o diagnóstico.

Para não estressar o animal, o procedimento deve ser feito com um aparelho especifico, de uso veterinário. “É algo simples, que deve ser feito antes de qualquer manipulação animal”, aconselha a veterinária Carla Alice Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care.

Nos cães, o aparelho para medição externa é colocado na pata dianteira – nos gatos, a pressão sanguínea também pode ser aferida pela cauda. Para ser normal, a pressão deve seguir a proporção de 12(máxima) por 8 (mínima), a mesma aplicada para humanos. Carla lembra que o aumento da pressão sanguínea nos pets pode se manifestar ainda por meio de cansaço ou emagrecimento, além de desmaios e convulsões. “Normalmente, começamos a medicar animais com pressão sanguínea acima de 16”, indica.

O tratamento do problema depende de sua origem. Medicamentos e dietas são as principais recomendações dos especialistas. “Primeiramente, precisamos elucidar a causa da hipertensão, que mais comumente é provocada por problema cardíaco ou renal, por aumento de triglicérides e colesterol, ou ainda por doença da glândula adrenal”, diz Carla.

Para o veterinário Mario Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, a mensuração da pressão precisa integrar os exames de rotina do animal. “É preciso fazer um trabalho preventivo e manter um acompanhamento antes que a doença se agrave”, recomenda. Se não for tratada, a hipertesão pode provocar ate mesmo um acidente vascular cerebral, o derrame, e levar a intolerância a exercícios físicos. Sob estresse, no ambiente de uma clinica, por exemplo, o animal pode apresentar uma elevação circunstancial da pressão, sem que isso signifique a existência de uma patologia. Para certifica-se, é indicado que o dono submeta o bicho a reavaliações.

Autor: Fabio Brito

Fonte: Jornal da Tarde, Domingo 14 -02-2010.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Caixa Maternidade


A cadela gestante precisa de atenção especial, principalmente dias antes do parto

que ocorre normalmente entre o 60° e 63° dias após o acasalamento; devendo estar com tudo pronto para evitar estresse no cão e no dono.

O local escolhido deve ser protegido do frio, corrente de vento, do sol e da chuva. Nos primeiros dias de vida, o filhote não é capaz de manter-se aquecido, precisando ficar com sua mãe e irmãos em um local com temperatura adequada.

Outro fator, não menos importante, é a “cama” dos filhotes. No momento do parto e nos primeiros dias seguintes, principalmente em raças grandes, a fêmea pode esmagar os filhotes ao deitar-se sobre eles, pressionando contra a parede. A fim de evitar acidentes, aconselhamos a utilização de uma caixa maternidade. Ela manterá os filhotes juntos, aquecidos e protegidos, principalmente de serem sufocados quando a fêmea deita. As barras presentes evitam que a fêmea encoste-se na parede da caixa. Após 5-7 dias, as barras já podem ser retiradas, aumentando o espaço interno.

Auto: Dimas Meinerz

Novas Regras – Cães e gatos terão de tirar passaporte


Regra serve para animais que acompanham os donos em viagens internacionais.

Por: Rafael Moraes Moura

Brasília

Cães e gatos que acompanharem seus donos em viagens internacionais vão ganhar passaporte. É o que determina um decreto publicado na edição do dia 29.03.2010 do Diário Oficial da União. O documento poderá ser usado no lugar do certificado sanitário internacional e do atestado de saúde para trânsito de cães e gatos – caberá ao dono do animal decidir se prefere passaporte ou não.

A expedição do passaporte para Trânsito de cães e gatos ficara sob responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo o decreto, o documento deverá ter informações sobre o dono (nome completo e endereço), o animal (nome, espécie, raça, sexo e data de nascimento), a vacinação antirrábica e exames exigidos pelos países. O decreto também prevê a implantação de microchips no bicho, como forma de identificação eletrônica. O microchip já é obrigatório para a entrada de cães na União Européia e Japão.

O Ministério da Agricultura informou que está elaborando uma instrução normativa para definir detalhes sobre o passaporte e a aplicação dos microchips. Em nota, a pasta disse que “o documento dará mais rapidez ao processo, já que o mesmo passaporte poderá ser utilizado para viagem de ida e retorno de cães e gatos ao Brasil”. Regras Próprias As regras para viagens internacionais variam de acordo com a região de destino. A União Européia, por exemplo, permite ingresso do animal após três meses da realização de testes de anticorpos contra raiva, enquanto no Japão a espera é de seis meses, segundo informou o Ministério da Agricultura.

“Hoje qualquer cão que sai do Brasil para a União Européia precisa ter o microchip, mas em países como os Estados Unidos ainda é possível entrar sem ele”, afirma o Médico Veterinário Marcelo Bauer. A clínica veterinária dele, situado no bairro do Morumbi, implanta cerca de 60 microchips mensalmente, a um custo de R$ 75,00. O aparelho, revestido em capa de polipropileno, tem o tamanho de um grão de arroz. É implantado em menos de 30 segundos, na base do pescoço do animal.

Fiscalização Para Ricardo Coutinho do Amaral, presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo, a aplicação de microchips representa avanço da fiscalização brasileira. “Tira o Brasil do Terceiro Mundo e o coloca no Primeiro, construindo um caminho que vai ajudar no combate à clandestinidade e aos problemas de donos desavisados que não conseguem desembarcar no destino por não terem o chip”, diz.

Na opinião de Amaral, a medida deveria ser estendida a todos os bichos, independentemente de viajarem ou não.“Se todos tivessem microchip, não haveria essa quantidade de animais abandonados nas ruas” afirma Amaral.

Viagens:

• Não há lei que obrigue o transporte de animais, portanto, o passageiro deve consultar a empresa com antecedência.

• Só é permitido o transporte de animais domésticos, podendo estar sedados, confinados em caixas especiais.

• O transporte é cobrado como excesso de peso e não pode ser incluído na franquia da bagagem.

Fonte: Jornal da Tarde-SP. Quarta Feira 31.03.2010

Evitar alterações na rotina previne intoxicações


Pessoas diferentes cuidando do animal de estimação, mudanças, reformas e construções podem expor cães e gatos a substâncias tóxicas. Cães e gatos são curiosos como as crianças: tudo querem tocar, sentir o cheiro e o gosto.
A brincadeira aparentemente inofensiva, entretanto, pode colocar o animal em risco quando a rotina da casa é alterada com freqüência. Isso porque os animais podem ficar mais susceptíveis a acidentes que envolvem produtos químicos de uso doméstico, como os de limpeza e os inseticidas. Esses produtos, venenosos, podem causar intoxicação em cães e gatos, quando ingeridos ou quando existir o contato entre a pele do pet e a substância tóxica.

"Muitas vezes a intoxicação pode ser acidental. O animal é envenenado dentro de casa por algum descuido do proprietário. Isso ocorre quando o pet tem contato ou ingere produtos utilizados para diversas finalidades domésticas, como desinfetantes, detergentes, inseticidas, venenos para matar baratas e ratos ou algum tipo de medicamento", alerta a veterinária da Vetnil, Isabella Vincoletto.

Segundo a médica, também é preciso prestar atenção às plantas dentro de casa, que não devem ser venenosas ou conter agrotóxicos, já que, por natureza, cachorros comem grama e matinhos.

Vale ressaltar que, ao perceber que um animal está envenenado ou intoxicado, deve-se levá-lo ao veterinário imediatamente. Algumas medidas podem ser tomadas antes ou durante o trajeto para auxiliar o salvamento do pet, como o uso do carvão ativado. Essa substância está presente no medicamento Enterex, da Vetnil, e tem poder adsorvente, impedindo a absorção das substâncias tóxicas, eliminando-as do organismo pelas fezes. Além do carvão ativado, o Enterex apresenta em sua composição a pectina e o caulim, substâncias com ação protetora sobre a mucosa intestinal.

Provocar o vômito pode ser útil somente em alguns casos de intoxicação, o que pode ser induzido com o uso de sal de cozinha (1 a 3 colheres de chá por via oral) ou com água oxigenada doméstica (5 ml por via oral). Caso o envenenamento tenha sido causado por uma substância corrosiva (ácidos ou bases fortes) ou substâncias derivadas do petróleo (querosene), o vômito NÃO deve ser estimulado.

Também é importante lembrar que no caso de contato da pele ou dos olhos com uma substância tóxica, recomenda-se lavar abundantemente a região afetada com água limpa e procurar um veterinário de confiança.

Sobre a Vetnil
Fundada em 1994, a Vetnil está entre os cinco maiores laboratórios brasileiros de produtos veterinários e é líder no mercado nacional de eqüinos. A empresa é fabricante de suplementos alimentares que garantem a saúde nutricional e a qualidade de vida de animais domésticos e reprodutores, além de aumentarem a performance de animais atletas. Entre seus produtos estão suplementos e medicamentos para pets (caninos, felinos, aves ornamentais, pássaros e roedores), avestruzes, bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos e suínos. Recentemente, a empresa conquistou prêmios importantes promovidos pela imprensa brasileira, dentre os quais o de "Empresa que mais cresceu em 2005 no setor veterinário" (Anuário Exame Agronegócio 2006-2007), o de "Melhor empresa do setor de produtos veterinários (Anuário do Agronegócio 2006, da Revista Globo Rural), além de ter figurado entre as "100 Melhores empresas para se trabalhar no Brasil (Revista Época) e entre as "30 Melhores empresas para a mulher trabalhar 2006" (Revista Época).

Cães são capazes de farejar câncer de intestino em fase inicial

Um estudo publicado nesta segunda-feira no site da revista médica "British Medical Journal - BMJ" aponta que os cachorros são capazes de detectar câncer de intestino pelo olfato com grande nível de precisão, embora a doença precise estar na fase inicial.

Veja em: http://video.br.msn.com/watch/video/caes-sao-capazes-de-farejar-cancer-de-intestino-em-fase-inicial/1giwjydf4

Ativistas protestam pela igualdade animal

Carregando animais mortos, manifestantes pedem menos crueldade com os bichos

Luis Gene/12.02.2011/AFP




Ativistas do grupo espanhol Anima Naturalis protestaram no sábado (12) pela igualdade animal em Barcelona, na Espanha.

Canis municipais estão lotados de cães abandonados


Em São Paulo, por exemplo, uma lei proíbe a eutanásia de cães e gatos. Pelas cidades brasileiras a cena se repete: animais sem dono vagam pelas ruas, esfomeados e doentes.

Basta passear pelas ruas para ver: eles estão por toda parte. Cachorros e gatos ficam vagando por aí e são um risco para a saúde pública.

Em São Paulo, por exemplo, uma lei proíbe a eutanásia de cães e gatos. Muitos animais abandonados acabam no canil municipal, que não tem condições físicas de abrigar os bichos por muito tempo.

Pelas cidades brasileiras a cena se repete: animais sem dono vagam pelas ruas, esfomeados e doentes.

São Paulo tem hoje 2,5 milhões de cães, segundo estimativa de um estudo da Vigilância Sanitária em parceria com a USP. É praticamente um cachorro para cada quatro habitantes.

A cidade enfrenta um dilema. O que fazer com os cães perdidos e abandonados, que vagam pelas ruas? Um problema que já chegou ao canil da prefeitura. Antigamente, os cães que vinham para cá eram sacrificados. Mas a prática da eutanásia foi proibida por uma lei estadual, desde 2008. Resultado: o canil do Centro de Zoonoses está lotado. Não há espaço para mais nenhum animal.

Agora, o Centro de Zoonoses só recolhe os cães que oferecem perigo, foram atropelados ou que sofreram maus tratos. Segundo os próprios veterinários da prefeitura, as condições do local não são ideais.

“As instalações físicas do centro foram construídas em um formato onde os animais ficavam no máximo por 10 dias. Agora temos que trabalhar não só a vigilância em saúde, o controle de zoonoses propriamente dito, mas também a questão do bem estar desses animais que ficam aqui, o trabalho junto à população para que eles possam ser adotados”, diz a gerente do Centro de Controle de Zoonoses Ana Cláudia Furlan Mori.

O número de cães abandonados é grande em todo o país. O abrigo municipal do Rio de Janeiro sofre com a superlotação. São pelo menos cinco mil cachorros. O local recebe de 30 a 40 animais por dia.

O de Salvador tem capacidade para 300 cães. Atualmente tem 50 a mais. A sede da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba já abriga mais de mil cães, em um espaço construído para receber apenas 400. No Recife, onde não existe lei contra a eutanásia de animais, só no ano passado, o Centro de Vigilância Ambiental recebeu mais de cinco mil cães e gatos. Metade foi sacrificada.

Com 340 cães, o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo recebe visitas todos os dias. Em média, 50 cachorros são adotados por mês. Os filhotes são os mais procurados.

“Eles têm porte grande e a maioria é adulto. Eu queria filhotes, para conviver, se acostumar com os meus filhos, com a gente em casa”, comenta uma paulista.

Não é fácil conseguir uma adoção. E olha que os cães têm amigos em todos os cantos. Muitas ONGs promovem feiras à procura de um dono.

“Quando se consegue um lar para um animal que passou por uma situação de maus tratos, eles são eternamente gratos”, garante o biólogo Lito Fernandes.

Os animais que ficam nas ruas podem transmitir doenças graves. A raiva, por exemplo, ainda circula pelo país em animais abandonados. Outro problema é a leishmaniose visceral. Em Araçatuba, no interior de São Paulo, a doença vem sido registrada com frequência há onze anos. Entidades de proteção dos animais estimam que mais de 50 mil cães já foram sacrificados porque estavam contaminados.

Fonte: G1

Link: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/05/canis-municipais-estao-lotados-de-caes-abandonados.html