Praia dos Bichos

Praia dos Bichos

sábado, 11 de junho de 2011

Chimpanzés têm consciência de si mesmos


Característica é semelhante a que existe nos seres humanos, segundo estudo

Os chimpanzés têm "consciência de si mesmos" e, como os seres humanos, essa consciência está ligada à capacidade de antecipar os efeitos das próprias ações sobre seu entorno, diz uma pesquisa cujos resultados foram publicados nesta terça-feira (3) pela revista britânica Proceedings of the Royal Society.

Como provas, os cientistas mostram que três chimpanzés fêmeas colocadas na frente de dois cursores completamente idênticos são capazes de identificar na tela de um computador qual dos dois podem controlar com o mouse.

Muitos cientistas já haviam falado sobre a capacidade de certos animais, em particular os grandes símios (macacos), de se reconhecer em um espelho. A prova mais utilizada é pintar uma marca em seu corpo que não pode ser vista se os animais não se olharem no espelho, e depois fazer com que eles se observem no espelho e tentem apagá-la ou não.

O teste do espelho provava as capacidades cognitivas dos macacos, mas a controvérsia persistia sobre os mecanismos que os permitiam identifiar a si mesmos, dada a impossibilidade de compará-los com os dos humanos.

Nos humanos, a capacidade de se reconhecer como agente independente, com efeito sobre o entorno, procede sobretudo da capacidade de relacionar o resultado esperado de uma ação com o resultado efetivamente produzido.

Por exemplo, em um jogo de videogame no qual participam vários jogadores, atividade que permite a cada jogador determinar rapidamente qual personagem controla entre os que se movem na tela.

Isso pressupõe uma capacidade de prever os efeitos de suas próprias ações, de comparar os efeitos das próprias ações com os resultados obtidos e de deduzir que "sou eu quem controla isso", afirmam os autores da pesquisa.

Os chimpanzés submetidos ao teste do espelho conseguem se reconhecer e apagar a pintura em sua pele inclusive se sua imagem for deformada por espelhos côncavos ou convexos, o que sugere que essa consciência de si próprios remete mais à análise de suas ações do que à de seu reflexo.

Mas alguns cientistas consideram que isso não prova que os macacos tenham uma "consciência de si mesmos", já que alguns símios poderiam simplesmente ter aprendido a associar determinada ação com um resultado específico.

Para dissipar as dúvidas, dois especialistas japoneses em primatas, Takaaki Kaneko e Masaki Tomonaga, da Universidade de Tóquio, tentaram saber se os chimpanzés conseguem diferenciar as ações originadas por eles e os acontecimentos idênticos, mas que escapam totalmente ao seu controle.

Três fêmeas foram treinadas para que pudessem movimentar um cursor em uma tela com um mouse. Uma vez familiarizadas com a utilização dessa ferramenta, apareceram na tela dois cursores de tamanho, forma e cor idênticos: um controlado pelo mouse, o outro por uma simples gravação do cursor movimentado pelo mesmo animal em dias anteriores.

Ou seja, a única maneira de que o chimpanzé pudesse identificar o cursor que ele controlava era confrontar sua ação com o resultado percebido na tela.

Segundo os cientistas japoneses, os testes são conclusivos e demonstram que os chimpanzés analisam os efeitos de suas ações sobre o mundo exterior. Testes complementares indicam, inclusive, que integram uma dimensão ao mesmo tempo espacial e temporal nessa análise.

- Os resultados sugerem que os chimpanzés e os humanos compartilham os mesmos processos cognitivos fundamentais.

Pets terapeutas levam alegria à clínica de idosos no Rio


Além de muita diversão, cães estimulam a prática de exercícios fisioterápicos


Os idosos da Clinica Geriatria La Vivencia, na Tijuca,Rio de Janeiro, receberam neste sábado(14) um visita especial em quatro patas. Treze cães do Projeto Pêlo Próximo, passaram uma tarde com cerca de 60 idosos da instituição com diversos tipos de patologia e receberam muito carinho dos pets terapeutas caninos. Entre lambidas e afagos, os voluntários do projeto realizaram diversas atividades com os idosos, estimulando os exercícios fisioterápicos com pés e mãos, como a massagem no cão e escovação de pelos. No final da visita, os voluntários realizaram uma sessão de musicoterapia, acompanhados dos idosos do La Vivencia.“-Tivemos uma tarde maravilhosa.Os idosos interagiram com nossos pets terapeutas e conseguimos realizar diversos exercícios de uma forma lúdica. Eles brincaram, cantaram e se exercitaram com a ajuda dos animais” – finaliza Roberta Araújo, coordenadora do Projeto Pêlo Próximo.

Criado em 2009, o Projeto Pêlo Próximo – Solidariedade em 4 Patas, visa levar alegria e descontração, além de contribuir na recuperação da saúde de idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais e crianças que estão em tratamento contra o câncer. Extremamente dóceis, os cães terapeutas estão sempre com a vacinação e vermifugação em dia, e perfeita condições psicobiológicas. Além dos 40 cachorros e 2 calopsitas que compõem o staff de ‘terapeutas’, o projeto conta com o apoio de voluntários veterinários, psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais.

As visitas com os animais têm como objetivo proporcionar atividades para trabalhar e estimular o raciocínio dos pacientes. A próxima visita dos cães terapeutas, acontece no próximo sábado (21), na Casa Emilien Lacay – Cruzada do Menor em parceria com o E-solidário, e contará com a participação dos idosos e crianças da Instituição.

Para conhecer o trabalho filantrópico do Projeto Pêlo Próximo, visite nosso site: http://www.peloproximo.com.br/

Saiba quem é autor da lei que permite tortura e sacrifício de animais em rituais religiosos


O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.

O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.

Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.

Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.